Pais orgulhosos. Michael Liehr (Suny) e Bala Haranand (IBM) mostram o wafer, placa que serve como base para chips
A gigante da informática norte-americana IBM conseguiu fabricar microprocessadores com tecnologia de integração de apenas 7 nanômetros (nm). Os atuais microprocessadores nos computadores pessoais, laptops e telefones celulares usam tecnologia de integração em chips com tamanhos entre 22 e 14 nm.
É um marco para a indústria, que deve determinar novos rumos para a fabricação de componentes de eletrônicos. Já num futuro próximo, permitirá a fabricação de unidades centrais de processamento (CPUs) e de processamento gráfico (GPUs) menores e mais rápidas. E mais: os microchips de 7 nm permitirão responder às necessidades dos sistemas que buscam imitar o cérebro humano, com linguagem natural, dos supercomputadores dedicados a quantidades gigantescas de dados, ou para obter informações em nuvem.
A invenção vem de um plano de investimentos de cinco anos anunciado em 2014, chamado “Big Blue”, que envolveu alocar 3 bilhões para o desenvolvimento de novas tecnologias e métodos de fabricação de microprocessadores.
Em sua corrida para produzir processadores cada vez mais finos, as gigantes da informática estavam encontrando obstáculos com os materiais utilizados. A comunidade científica sempre foi cética quanto à confiabilidade desses chips de silício. Para superar esses obstáculos, a IBM disse que usou uma liga de silício e germânio.
Os pesquisadores da IBM trabalharam com os grupos GlobalFoundries e Samsung, além do Estado de Nova York, e se baseiam no Instituto Politécnico Suny, que tem um complexo dedicado à nanotecnologia.
Fonte: http://www.otempo.com.br