Levantamento da Frost & Sullivan indica que metade das empresas já admitem terem sido fortemente impactados pela transformação digital com mudanças em seus modelos de negócios, enquanto 37% se sentiram afetados por esta tendência, mas ainda não implementaram qualquer melhoria ou implementação.
Um estudo realizado pela Frost & Sullivan, e apresentado durante o Unisys Tech Forum, mostra que 87% das grandes companhias já sentem os impactos trazidos pela digitalização da economia. Metade das empresas já admitem terem sido fortemente impactados pela transformação digital com mudanças em seus modelos de negócios, enquanto 37% se sentiram afetados por esta tendência, mas ainda não implementaram qualquer melhoria ou implementação.
O uso de tecnologias da informação no mundo dos negócios tem permitido às empresas de diversos setores desfrutar dos diferentes benefícios do uso de advanced analytics, Internet das Coisas (IoT), Cloud, Bring Your Own Device (BYOD), comunicações unificadas, apps, entre outros, para oferecer melhores serviços, produtos e experiência aos seus consumidores.
As companhias aéreas, por exemplo, precisam de estratégias com automação, digitalização e análise de dados para oferecer melhores experiências a seus viajantes, cada vez mais exigentes e complexos, e ao mesmo tempo aumentar suas margens de lucro. O resultado? Novos aeroportos maiores, com mais pistas e maior conforto; infraestrutura moderna de aeroportos inteligentes; autosserviço para compra de voo, check-in, entrega de bagagens e processo de embarque; novo paradigma de negócio com o varejo como um novo recurso para apoiar o sustento dos aeroportos; viajantes conectados com dispositivos, beacons e realidade aumentada; novos modelos de negócio com IoT, inteligência artificial e nuvem; cidades aeroportos como uma realidade; e segurança integrada tanto no plano digital como no físico.
No varejo, a automação da integração com o cliente é fundamental para prever e personalizar a experiência dos consumidores em áreas de comércio, e as tecnologias que estão tornando esta mudança possível são: impressão 3D, computação em nuvem, IoT, tecnologias móveis, robótica, dispositivos wearables, analytics, inteligência artificial, entre outras.
Para o setor público, a previsão é de que em 2025 existam cerca de 100 “cidades inteligentes” no mundo, enquanto os governos estão cada vez mais conscientes da necessidade de tecnologias de informação para enfrentar novos desafios, com tecnologias envolve o uso de coleta de dados, análise de informação e apoio às decisões e atividades.
Finalmente, para os serviços financeiros, novas tecnologias e a criação das FinTechs contribuíram para gerar novas experiências para os consumidores, com transações automatizadas com capacidade de aprendizagem de algoritmos (machine learning) para identificar padrões imperceptíveis aos humanos; assessores automatizados para a atenção de serviços básicos (o que significa grande economia de custos e satisfação imediata do cliente); carteiras inteligentes para pagamentos e compras; IoT e análise avançada de dados para avaliação de risco; e ferramentas de análise de fraude capazes de aprender os padrões e sua evolução, permitindo prevenir novas formas de fraude e assegurar as transações dos consumidores.
B!T Magazine - 26/10/16