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O desafio do lixo eletrônico e as ações para desacelerar o crescimento deste cenário

Em 08/10/2024

Recentemente, uma pesquisa publicada pela The Global E-Waste Monitor indicou um aumento significativo na geração de lixo eletrônico em todo o mundo. O estudo elaborado pela Universidade das Nações Unidas constatou que, nos últimos 14 anos, a produção de resíduos eletrônicos aumentou em 82%, registrando um nível recorde de 62 bilhões de quilos em 2022.

Esse crescimento exponencial pode ser atribuído a vários fatores, incluindo a rápida evolução tecnológica, a obsolescência programada dos produtos e uma mudança no perfil de consumo, onde a troca de dispositivos ocorre com maior frequência em vez de optar por consertos. A magnitude do problema revela não apenas a gravidade da situação, mas também os riscos ambientais associados ao descarte inadequado desses resíduos.

No cenário nacional, o Brasil é um dos maiores geradores de lixo eletrônico do mundo, superando até mesmo México e Canadá, segundo dados da ONU. Desde 2010, o país tem buscado enfrentar esse desafio através da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que promove a responsabilidade compartilhada e incentiva práticas de reaproveitamento e reciclagem.

Apesar desses esforços, o país ainda enfrenta desafios significativos. A baixa taxa de reciclagem e a presença de substâncias tóxicas, como metais pesados e produtos químicos nocivos, em muitos dispositivos antigos, representam riscos graves. Esses materiais podem contaminar o solo, a água e o ar, afetando a saúde humana e o meio ambiente de maneira duradoura.

Diante desse cenário, a adoção de práticas sustentáveis se torna cada vez mais imprescindível. As empresas fabricantes de eletrônicos devem ir além das exigências legais e investir em design sustentável, que facilite a reciclagem e a reutilização de componentes. Para os consumidores, a orientação é a de se evitar o acumulo de eletrônicos obsoletos e fazer o descarte adequado em pontos específicos, como os “Ecopontos”.

                Comprometida com a sustentabilidade, a Wintronic está na vanguarda deste cenário, adotando e implementando técnicas para gerenciar o lixo eletrônico gerado em suas operações. Através de práticas responsáveis e do cumprimento rigoroso das regulamentações ambientais, a empresa busca não apenas minimizar seu impacto ambiental, mas também ser um agente transformador, mostrando que é possível combinar inovação com respeito ao meio ambiente.